sexta-feira, junho 12, 2009

A propósito do "herói" instantâneo Paulo Rangel

Já prometeu voltar a Portugal para fazer campanha pela madrinha Manuela Ferreira Leite, aquele que, do dia para a noite (eleitoral, por sinal), se tornou o "menino de ouro" do PSD. Aquele que é/foi um líder parlamentar nulo e que passou francamente despercebido, goza agora de fama mediática. Pedro Adão e Silva relembra-nos no seu blog as "qualidades" de Paulo Rangel:

Não sei se estão recordados do episódio não muito distante no qual Paulo Rangel se insurgia contra o facto do primeiro-ministro não querer debates quinzenais durante a campanha para as europeias. Curiosamente, a decisão havia sido tomada em conferência de líderes e por unanimidade. O que faz todo o sentido, aliás, tendo em conta que estava a decorrer uma campanha eleitoral, provavelmente nem deveriam existir sessões plenárias. Pois, para o que importa, o Dr. Rangel é líder de um grupo parlamentar e o seu grupo parlamentar havia concordado com a decisão que, passado uns dias, daria o direito ao Dr. Rangel de se indignar. Ontem voltou à carga. A propósito da lamentável lei do financiamento partidário, que em boa hora o Presidente vetou, o Dr. Rangel vem agora dizer que, no fundo, sempre foi contra a lei em questão - “O PSD nunca pretendeu que estas alterações que motivaram o veto do senhor Presidente da República fossem avante”. Elucidativo, votou a favor, mas era contra. Durante algum tempo, quando ouvia o Dr. Rangel, ficava sempre com uma dúvida: como é que tinha feito parte do Governo de Santana Lopes? Começa a perceber-se melhor e há uma coisa que fica claro: estamos perante alguém que vai longe. Não tenham dúvidas.

Tirado do Léxico Familiar, via jugular.

2 comentários:

João Roque disse...

Por este andar...
cada vez me assusta mais a política em Portugal.
Abraço.

AFSC disse...

No comments!!! Que tristeza!!! A baixo todos os sistemas políticos já conhecidos e que se dê inicio a algo completamente novo, dentro dos limites, sem exageros como é óbvio. Penso que é de uma nova política, de nova ordem, que este mundo precisa!!!

Abraço.