Ainda na ABC, desde Grey's Anatomy (com personangens lésbicas, que uma entretanto já desapereceu) a Desperate Housewives (em que há um novo romance e provavél casamento à vista), o toque de mestre dos produtores homossexuais de Hollywood tem-se feito sentir com repercussões muito positivas, a nível global.
Aterrei!! Agora que cheguei, tudo vai mudar :P Blog com conteúdo para adultos! (oParakedista = TheParaxuteGuy. Proudly Gay, Adult Content)
terça-feira, dezembro 23, 2008
Queerlicious Tv Serie of the Year 2008-Brothers&Sisters
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3 comentários:
"Brothers and Sisters" é actualmente a série de que mais gosto; e além do casamento referido há também outra personagem gay...
Um bom Natal.
Abraço.
Não entendi essa "naturalidade" do casamento homosexual, uma vez que neste ultimo referendo, voltou a ser banido nos estados em que tinha sido aprovado. Sinal que as pessoas nao o acham tao natural assim. A fase da euforia gay ja se foi...
"voltou a ser banido nos estados em que tinha sido aprovado"
Não há "estados", no plural, que tenham revogado suas leis referentes à legalidade do casamento gay. Além da Califórnia anterior à aprovação da Prop. 8, o único estado americano em que era permitida a união matrimonial a um casal do mesmo sexo era Massachusetts, onde o casamento gay permanece firme e forte quatro anos depois de sua aprovação formal. Agora, à Massachusetts, junta-se Connecticut, que não dá sinais de revogar a sua lei tão cedo assim.
A Prop. 8 contou com uma propaganda mendaz que repetidamente distorceu, a seu favor, as posições do então candidato a presidente Barack Obama e do Departamento de Educação da Califórnia a ponto de ambos serem forçados a publicamente corrigir as apresentações feitas de suas opiniões e disposições. Ela, a propaganda a favor da Prop. 8, também se mostrou grandemente dependente do capital produzido por uma pequena minoria religiosa dentro da Califórnia -- os mórmons, que, a despeito de não constituirem mais de 2% da população, contribuíram com cerca de 40% do capital da propaganda a favor da revogação da lei. Os mórmons são um culto religioso, considerados por si mesmos, mas não por muitos outros, como um grupo cristão, estabelecido, se não me falha a memória, em princípios do século XIX. O culto tem, atrás de si, uma história recente de práticas poligâmicas, abusos contra jovens e meninas pequenas forçadas a contrair núpcias com homens muito mais velhos, e um histórico ainda mais recente de racismo e apoio à segregação racial: negros só passaram a ser aceitos como membros válidos da sua igreja a partir de 1978.
Por outro lado, malgrado a derrota decepcionante e amarga dos grupos gays, o apoio ao casamento homossexual incrementou-se inegável e sensivelmente na Califórnia: enquanto uma proposição similar à Prop. 8 similar fora aprovada, em 2000, com uma margem de vantagem de 24% (62% vs. 38%), apenas oito anos depois a mesma margem encolheu-se a 4% (52% vs. 48%), ou seja, a uma vantagem seis vezes inferior à produzida há menos de uma década atrás. Isso a despeito de os grupos gays terem se mostrado, na primeira metade da campanha, arrogantemente confiantes na tolerância dos californianos a ponto de terem negligenciado produzirem eles mesmos propagandas que refutassem as mentiras promovidas pelos conservadores e pelos mórmons.
Levando tudo isso em conta, e muito outros fatos que neste momento não me apetece detalhar, eu francamente não vejo o que você, Alessandro, comemora tanto na passagem da Prop. 8. Eu concordo, no entanto, que a fase de euforia do movimento gay, ao menos do movimento gay americano, passou. Agora ascende a fase de reação e combate, disposições que há muito, como visto recentemente, faltavam aos grupos gays e indubitavelmente contribuíram na sua derrota na Califórnia.
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