Para começar em beleza e entrar a matar nada melhor do que falar de Amor e Desamor.
Talvez, a par do medo, o amor seja o sentimento mais transversal aos humanos. Falar de amor irrita-me e, na maior parte das vezes, revela-se inútil. Por isso não me apetece falar de amor, mas sim de amar e não ser correspondido. Haverá alguém que não conseguirá ser amado? Claro. Eu sinto que pertenço a esses que amam e não podem ser amados. Sim, não podem. Há algo que primeiro atrai e depois afasta. É algo que é bom e depois amargura. E tudo sem saber porque. A mágoa de interpretar e sentir por detrás de desculpas incoerentes, a verdadeira razão.
Ter esperanças, sonhar com a felicidade e em poucos dias acordar para um pesadelo. "Esqueci-me...", "Agora não posso", "Vamos dar um tempo", ou então o frio, cruel e duro silêncio.
Azar o meu. Sorte de quem não quis. Não. Mais que o meu azar, é a tristeza, a solidão. Sorte dele? Talvez. Eu não posso garantir eterna felicidade ou eterno bom sexo, mas não haveria nada a perder. Enquanto durasse, havia de ser bom. Muito bom...